terça-feira, 5 de abril de 2011

ESTUDOS CARTOGRÁFICOS

PLANIMETRIA
  • UNIDADES POLÍTICO-ADMINISTRATIVA         
Nas escalas pequenas, quando se faz mister a representação de áreas políticas, administrativas, ou outras, a fim de salientá-las, como no caso de mapas escolares, atlas, etc., sobretudo quando se precisa representar países, estados, municípios, e quaisquer outras áreas geográficas, a forma universalmente usada para aquele realce é imprimí-las sob diversas cores.
          Um mapa da Europa, por exemplo, no sentido de se poder visualizar, de um modo rápido e prático, os seus diversos países, deve representá-los, pois, em cores diferentes. Nos nosso mapas estaduais, divididos em municípios, costumamos, igualmente, representar essas áreas administrativas em três ou quatro cores, o que muito auxilia a identificação, a forma e a extensão de cada uma delas.
          Outra maneira, conforme o caso, pode-se realçar as áreas empregando estreitas tarjas, igualmente em cores, a partir da linha limítrofe de cada área (hachuras). Este método é usado com muito sucesso pela National Gepgraphic Society, em seus mapas de continentes, países, etc.
          Mas o outro tipo de representação é mais popular, e bastante antigo.
          A escolha das cores, para qualquer um dos dois tipos acima expostos, é puramente aleatória, o que não tem impedido o aparecimento de algumas dúvidas ou incompreensões.



ESTUDOS CARTOGRÁFICOS

PLANIMETRIA
  •  VEGETAÇÃO
          Como não poderia deixar de ser, a cor verde é universalmente usada para representar a cobertura vegetal do solo. Estão previstas, na folha em 1:50.000, apenas quatro variedades: mata, floresta – verde claro chapado; espécies arbustivas (cerrado, caatinga, etc.) – a mesma tonalidade do mapa com retícula apropriada, meio figurativa; as culturas permanentes (café, eucalipto, cacau, etc.) - simbologia apropriada, em verde; as culturas temporárias (trigo, soja, etc.) - outro tipo de simbologia diferente da anterior, mas todas com o toque figurativo. Nestes dois último casos, como cada uma das duas culturas tema mesma simbologia, cada cultura local recebe ainda um nome, conforme a espécie agrícola (café, cana, algodão, soja, uva, etc.).

ESTUDOS CARTOGRÁFICOS

PLANIMETRIA
    
          A representação planimétrica pode ser dividida em duas partes, de acordo com os elementos que cobrem a superfície do solo, ou sejam, físicos ou naturais ou artificiais.
          Os primeiros correspondem principalmente à hidrografia e vegetação, os segundos decorrem da ocupação humana, sistema viário, construções, limites políticos ou administrativos etc. 
        
  •  HIDROGRAFIA
          A representação dos elementos hidrográficos é feita, sempre que possível, associando-se  esses elementos a símbolos que caracterizem a água, tendo sido o azul a cor escolhida para representar a hidrografia, alagados (mangues, brejos e área sujeita a inundação), etc
mapas apoena

        

ESTUDOS CARTOGRÁFICOS

ELEMENTOS DE REPRESENTAÇÃO         

          Sendo uma carta ou mapa a representação, numa simples folha de papel, da superfície terrestre, em dimensões reduzidas, é preciso associar os elementos represetáveis à simbolos e convenções.
          As convenções cartográficas abrangem símbolos que, atendendo às exigências técnicas, do desenho e da reprodução fotográfica, representam, de modo mais expressivo, os diversos acidentes do terreno e objetos topográficos em geral. Elas permitem ressaltar esses acidentes do terreno, de maneira proporcional à sua importância, principalente sob o ponto de vista das aplicações da carta.
          Outro apecto impotante é que, se o símbolo é indispensável, dessa forma, o símbolo é determinado em qualquer tipo de representação cartográfica, a sua variedade ou a sua quantidade acha-se, sempre, em função da escala do mapa.
          É necessário observar, com o máximo rigor, as dimensões e a forma característica de cada símbolo, a fim de se manter, sobretudo, a homogeneidade que deve predominar em todos os trabalhos da mesma categoria.
          Quando a escala de carta permitir, os acidentes topográficos são representados de acordo com a grandeza real e as particuliaridades de sua naturezas. O símbolo é , ordinariamente, a representação mínima desses acidentes.
           A não ser o caso das plantas em escala muito grande, em que suas dimensões reais são reduzidas à escala ( diminuindo e tornando mais simples a simbologia), à proporção que a escala diminui aumenta a quantidade de símbolos.
           Então, se uam carta ou mapa é a representação dos aspectos naturais e artificiais da superfície da Terra, toda essa representação só pode ser convencional, isto é, através de pontos, círculos, traços, poligonos, cores, etc.
           Deve-se considerar também um outro fator, de caráter associativo, ou seja, relacionar os elementos a símbolos que surgiram a aparência do assunto como este é visto pelo observador, no terreno.
           A posição de uma legendea é escolhida de modo a não causar dúvidas quanto ao objeto a que se refere. Tratando-se de localidades, regiões, construções, obras públicas e objetos congêneres, bem com acidentes orográficos isolados, o nome deve ser lançado, sem cobrir outros detalhes importantes. As inscrições marginais são lançadas paralelamente à borda sul da moldura da folha, exceto as saídas de estradas laterais.
           A carta ou mapa tem por objetivo a representação de duas dimensões, a primeira referente ao plano e a segunda à altitude. Desta forma, os símbolos e as cores convencionais são de duas ordens: planimétricos e altimétricos.
         

ESTUDOS CARTOGRÁFICOS

EQUIDISTÂNCIA
    
          Na representação cartográfica, sistematicamente, a equidistância entre uma determinada curva e outra tem que ser constante.
          Equidistância é o espaçamento, ou seja, a distância vertical entre as curvas de nível. Essa equidistância varia de acordo com a escala da carta com o relevo e com a precisão do levantamento.
          Só deve haver numa mesma escala, duas alterações quanto à equidistancia.
  1. Quando, numa área predominantemente plana, por exemplo a Amazônia, precisa-se ressaltar pequenas altitudes, que ali são de grande importância. Estas são curvas auxiliares.
  2. Quando, o detalhe é muito escarpardo, deixa-se de representar uma curva ou outra porque além de sobrecarregar a área dificulta a leitura.
Imprescindível na representação altimétrica em curvas de nível é a colocação dos valores quantitativos das curvas mestras.



CURVAS DE NÍVEL
       O método, por excelência, para representar o relevo terrestre, é o das curvas de nível, permitindo ao usuário, ter um valor aproximado da altitutde em qualquer parte da carta.
        A curva de nível constitui uma linha imaginária do terreno, em que todos os pontos da referida linha têm a mesma altitude, acima ou abaixo de uma determinada superfície da referência, geralmente o nível médio do mar.
        Com a finalidade de ter a leitura facilitada, adota-se o sistema de apresentar dentro de um mesmo intervalo altimétrico, determinadas curvas, mediante um traço mais grosso. Tais curvas são chamadas "mestras", assim com as outras, denominam-se "intermediárias". Existem ainda as curvas "auxiliares".